“O principal objetivo da Terapia Psicológica, não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece no equilíbrio entre a alegria e a dor. Quem não se arrisca para além da realidade jamais encontrará a verdade.” Carl Gustav Jung

Hipnose

Hipnose (estado hipnótico ou transe hipnótico) é um estado alterado de consciência, a pessoa hipnotizada não está dormindo, ela está em concentração profunda e com a memória ampliada e focada com mais precisão.

O transe é induzido de modo gradual e por etapas, através da fadiga sensorial, que geralmente é provocada pela voz calma, monótona, rítmica e persistente do hipnotizador, e muitas vezes aliada a recursos óticos (pêndulos, luzes etc) que visam cansar os órgãos da visão do paciente. Quando o transe se instala, a sugestibilidade do paciente é aumentada. A hipnose leva então à várias alterações da percepção sensorial, das funções intelectuais superiores, exacerbação da memória (hiperamnésia), da atenção e das funções motoras. Estabelece-se um estado de alteração de estado da consciência, um tipo de estado que simula o sono, mas não o é (lembramos que a pessoa não “dorme” na hipnose): o eletroencefalograma (EEG) do paciente sob hipnose é de vigília, e não de sono.

Estados da Hipnose:
Uma sessão de hipnose consiste basicamente de 3 etapas:

1) Estado Pré-hipnótico: É a preparação ao transe, são dadas sugestões antes da introdução ao transe, de forma que o sugerido ocorra uma vez que se esteja no sono terapêutico. Consiste em um relaxamento profundo e controlado pelo hipnoterapeuta, baixando a freqüência cardíaca e os níveis das ondas cerebrais. Pessoas altamente sugestionáveis podem entrar automaticamente nesse estado.

2) Estado Hipnótico: Consiste em desarmar ou simplesmente desviar o censor crítico da mente. É a porta de entrada da mente para trabalhar as induções, sugestionamentos e condicionamentos, empregando técnicas como Regressão de idade, Progressão de idade, TVP (Terapia de Vidas Passadas), entre outras. De forma geral, a hipnose clínica não necessita que o paciente esteja no estado sonambólico, nem cataléptico. Cada hipnólogo possui sua própria técnica, desenvolvida e aprimorada por ele próprio ou estudada em cursos.

3) Estado Dehipnose: É a preparação e o retorno do censor crítico da mente ao seu estado normal, o restabelecimento das funções respiratórias e cardíaca, retirando o paciente do sono terapêutico.